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Crédito consignado tem juros REDUZIDOS, mas modalidade apresenta riscos crescentes; o que você precisa saber antes de contratar

As novas taxas de juros do consignado estão valendo desde abril deste ano, mas modalidade ainda é considerada arriscada. Entenda as regras.

O crédito consignado pode parecer uma solução atraente para quem busca empréstimos acessíveis. Embora essa modalidade ofereça taxas de juros menores em comparação com outras opções, ela também apresenta riscos que devem ser considerados. 

Vale mencionar que em abril deste ano, o Governo aprovou uma redução nos juros da modalidade. Mesmo assim, antes de optar por esse tipo de crédito, é essencial compreender como ele funciona e quais são as possíveis implicações para as finanças pessoais.

Crédito consignado tem juros REDUZIDOS, mas modalidade apresenta riscos crescentes; o que você precisa saber antes de contratar
Entenda o que muda com o novo consignado INSS – Foto: Jeane de Oliveira

Novas taxas do consignado já estão valendo; veja como funciona

O crédito consignado é um tipo de empréstimo onde as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento ou da aposentadoria do tomador. 

Essa característica permite que os bancos ofereçam taxas de juros mais baixas, pois o risco de inadimplência é reduzido. 

Com isso, o valor da prestação é automaticamente descontado antes do beneficiário receber o seu salário ou benefício, garantindo que o pagamento seja realizado em dia.

Quem pode fazer consignado?

Trabalhador com carteira assinada, desde que a empresa tenha convênio com instituição financeira, servidor público ou aposentado e pensionista do INSS. 

Cada instituição financeira pode ter seus próprios critérios, por isso é importante verificar as condições específicas de cada banco ou financeira.

Como funciona?

Após a aprovação do empréstimo, o valor total é disponibilizado para o tomador, e as parcelas são descontadas automaticamente da sua remuneração mensal. 

A vantagem é a taxa de juros reduzida em comparação com outros tipos de crédito, devido à garantia de pagamento direto da fonte de renda. Esse desconto é feito até que o valor total do empréstimo seja quitado.

Riscos

Embora o crédito ofereça juros baixos, ele possui riscos. Um deles é a diminuição da renda disponível mensalmente, já que as parcelas são descontadas diretamente do seu salário ou benefício. 

Dependendo do valor do empréstimo e do número de parcelas, isso pode reduzir significativamente o orçamento. 

Além disso, o tomador pode acabar se tornando dependente do banco para obter crédito, o que pode levar a uma situação financeira mais complicada. 

Essa dependência e a redução da renda disponível podem levar a um empobrecimento gradual, especialmente se a pessoa assumir múltiplos empréstimos consignados.

Dicas para pagar o consignado com menos juros

A seguir, algumas dicas para pagar o empréstimo:

  1. Compare as taxas de juros de diferentes instituições financeiras;
  2. Escolha o menor prazo possível para reduzir o custo total do empréstimo;
  3. Faça pagamentos adicionais sempre que possível para quitar a dívida mais rapidamente;
  4. Verifique a possibilidade de renegociar o contrato caso as condições financeiras mudem.

Quanto custa o empréstimo? Confira a simulação

Vamos considerar um empréstimo de R$ 20 mil com uma taxa de juros de 1,68% ao mês. A seguir, veja uma simulação dos valores das parcelas para diferentes prazos:

  • 12 meses: com esse prazo, o tomador pagará aproximadamente R$ 1.876,56 por mês, totalizando cerca de R$ 22.518,76 no final do empréstimo;
  • 24 meses: as parcelas ficam em torno de R$ 1.065,23, com um total pago de aproximadamente R$ 25.568,68;
  • 36 meses: o valor da parcela será aproximadamente R$ 765,89, e o total pago será cerca de R$ 27.803,83.

O que é margem consignável? 

A margem consignável é o percentual da renda disponível que pode ser comprometido com parcelas de crédito consignado. 

Atualmente,  a margem consignável é de até 35% do salário bruto, mais 10% do cartão de crédito, para beneficiários do INSS. Esse limite garante que o tomador tenha uma reserva de renda para cobrir suas despesas básicas.

Arthur Kodjaian

Jornalista, graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, redator há mais de quatro anos. Sou apaixonado por escrita e já atuei em diversos segmentos.

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